Histórico

A história da cotonicultura na Bahia pode ser contada em dois capítulos. No primeiro, o cenário era o Sudoeste, onde há cerca de 30 anos protagonizava um momento áureo, quando o algodão herbáceo chegou a ocupar 300 mil hectares e empregar diretamente no campo e no beneficiamento, aproximadamente, 200 mil pessoas. Esta época de prosperidade econômica para a região e para o estado teria se perpetuado, não fossem dois vilões: a exaustão do solo, compactado pela grade aradora e, principalmente, o bicudo-do-algodoeiro.

Com a entrada do algodão no cerrado da Bahia, uma nova página começou a ser escrita, e a região Oeste, atualmente, lidera a cotonicultura no estado, em uma área de produção que se estende por quase 350 mil hectares e faz da Bahia, o segundo maior produtor do país.

Aprender com o passado foi uma das razões para o sucesso da atividade na região. Assim, foi necessário organizar a cadeia produtiva e adotar tecnologias modernas para garantir mais produtividade, com menos impacto para o solo e o meio ambiente. Foi nesse contexto que no ano 2000 um grupo de produtores se uniu para criar a Associação Baiana dos Produtores de Algodão, a Abapa. A entidade é o reflexo de uma nova mentalidade produtiva, ao mesmo tempo em que aponta rumos para a atividade, com base em muito trabalho e pesquisa científica e de mercado.

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