Abapa realiza treinamento para Auxiliares de Classificação de Algodão

Publicado em: 22 de maio de 2015

treina

Proporcionar segurança e assertividade em todas as esferas de atuação que envolva a qualidade do algodão, esse foi o objetivo do primeiro curso destinado aos Auxiliares de Classificação de Algodão, realizado pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), entre os dias 06 e 10 de maio, em Luís Eduardo Magalhães.

Com o título “Pontos Fundamentais e Estratégicos para o Processo de Classificação do Algodão em Pluma”, o curso contou com aulas teóricas no Centro de Treinamento Parceiros da Tecnologia e aulas práticas no Laboratório de Análises de Fibra da Abapa, perfazendo uma carga horária total de 80 horas.

O Instrutor do SENAI-CETIQT, entidade de ensino responsável, Jorge José de Lima, falou sobre o processo que envolve a classificação, e ressaltou, sobre a atenção que deve ser dada, sobretudo, ao beneficiamento. “O algodão do oeste baiano satisfaz bem as necessidades do mercado, porém, como em todo o Brasil, acredito que precisa ser melhorado o beneficiamento.
Temos sérios problemas nessa área, são depósitos sem condições de uso, fardos molhados, isso compromete a qualidade da fibra. Na Bahia, especificamente, temos um algodão de boa qualidade, com boa luminosidade. O oeste está no caminho certo. Continuem treinando e conscientizando, sobre o cuidado que se deve ter, e fica meu alerta em relação aos depósitos fora da lavoura, na maioria dos casos, terceirizados, é preciso atenção para esse tratamento, para que não se tenha prejuízos financeiros por falta de qualidade”, alertou o instrutor, que é um dos grandes nomes do setor. Além de possuir mais de 26 anos de experiência na área.

Para o gerente administrativo de algodoeira, Edflay Sodré Neves, que participou do treinamento, foi uma grande oportunidade de conhecer todo o processo que envolve a classificação do algodão. “Obtivemos aprendizado sobre todo o processo, desde o campo até a fiação. Não conhecíamos as diversas etapas do algodão. Agora, vamos melhorar o nosso trabalho, para termos bons resultados. Foi muito bom, tivemos oportunidade de aprender mais sobre os testes de HVI, conhecemos as máquinas, antes, só tínhamos relatórios, não conhecíamos o processo, não sabíamos o que os números representavam, agora está tudo mais claro”, disse Edflay.

Cerca de 20 profissionais foram contemplados e certificados no treinamento, que contou com a participação dos colaboradores da Abapa, e de algumas algodoeiras da região. Durante o treinamento, os participantes puderam ver, desde a base legal, envolvendo lei e instruções normativas, até a importância do agronegócio do algodão, medições, e a metodologia da amostragem dos fardos, preparação das malas de amostras para envio ao Laboratório de classificação, etc. O projeto conta com recursos do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).

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