Abapa recebe visita que garante a qualidade dos equipamentos e processos do Centro de Análise de Fibras de Algodão

Publicado em: 4 de outubro de 2017

O laboratório tem nove máquinas de HVI que, juntas, têm capacidade de analisar 18 mil amostras por dia, com entregas de resultado em 24h

O Centro de Análise de Fibras de Algodão da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) recebeu, na última semana, a visita de técnicos que estão percorrendo os laboratórios de classificação de fibra em todo o Brasil, que atendem aos cotonicultores e integram o programa de qualidade Standard Brasil HVI (SBRHVI). Das 12 verificações presenciais agendadas em seis estados, seis foram realizadas, sendo as últimas no laboratório da Abapa, de Luís Eduardo Magalhães, e no da Kuhlmann, na microrregião de Roda Velha, distrito de São Desidério. Na oportunidade, o gestor do programa conferiu procedimentos operacionais e administrativos, comparando-os aos parâmetros preconizados pelo SBRHVI, desenvolvido pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa).

Segundo o gestor do laboratório da Abapa, Sergio Brentano, não apenas a parte instrumental foi conferida, como, também, a documental de controles de qualidade. “Algumas mudanças de implementação foram sugeridas”, disse. O laboratório tem nove máquinas de HVI que, juntas, têm capacidade de analisar 18 mil amostras por dia, com entregas de resultado em 24h. Nessa safra, o laboratório está operando em dois turnos e, no pico das operações, chegou a processar 12 mil amostras ao dia.

Entre os anos de 2013 e 2014, o laboratório passou por uma modernização que o deixou, segundo o gerente, em parâmetros bem estruturados e equipados. A introdução das amostras-padrão do CBRA a cada 200 análises realizadas já foi incorporada. Até o dia 27 de agosto, em torno de 2.3 mil amostras do CBRA já haviam sido rechecadas, o que representa 458,6 mil análises comerciais com os instrumentos de HVI aferidos pelo programa SBRHVI. “Isso gera uma maior segurança para o mercado”, afirma Brentano.

A segunda parada na Bahia foi na unidade da Kuhlmann, localizada na microrregião de Roda Velha. Segundo o gerente, Everson Troschinski, trata-se de uma estrutura que atende basicamente os produtores do distrito. Sua capacidade de processamento é de 3,4 mil amostras por dia, em dois turnos. Troschinski relata que o gestor do programa de qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi, pontuou as oportunidades de melhoria, e parte delas já estão em implantação. “Esse encontro presencial, no próprio laboratório, é muito importante porque nos permite ver com clareza onde podemos evoluir. Já estamos introduzindo as amostras-padrão em nossas rotinas, a cada 200 análises. Sempre buscamos galgar os mais altos patamares de excelência”, diz.

Edson Mizoguchi afirma que, por todos os laboratórios que tem passado, tem encontrado grande receptividade. “O grande ativo de uma central de classificação de algodão por HVI é a precisão nos resultados. É do interesse de todas essas estruturas estar o mais próximo possível do ideal de excelência. Isso já facilita muito o nosso trabalho e contribui para o fortalecimento da imagem do algodão brasileiro”, diz Mizoguchi.

A conferência in loco de todos os laboratórios que integram o SBRHVI faz parte do chamado “terceiro pilar” do programa, que envolve a capacitação, orientação, treinamento e atendimento aos funcionários envolvidos nas análises instrumentais em cada estrutura. Os outros dois pilares são o Banco Nacional de Dados da Qualidade do Algodão Brasileiros e o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), que foi inaugurado em Brasília, em dezembro de 2016. (Assessoria da Abapa, com informações da Assessoria da Abrapa)

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