Commodities Agrícolas

Publicado em: 8 de junho de 2011

Na contramão – Os contratos futuros de suco de laranja concentrado e congelado negociados em Nova York encerraram a segunda-feira em alta, em um dia em que boa parte das demais commodities sofreram perdas influenciadas por alterações no clima e pela valorização do dólar. “Parece que o viés será agora de alta”, afirmou Boyd Cruel, analista-sênior de commodities da Vision Financial Markets, em entrevista à agência Bloomberg. Na bolsa de Nova York, os papéis com entrega prevista para setembro ficaram em US$ 1,8180 por libra-peso, com alta de 370 pontos. Já no mercado interno, a caixa com 40,8 quilos da laranja pêra in natura, de mesa, fechou o dia a R$ 16,86, com queda diária de 1,23%. No mês, a laranja para mesa já acumula uma desvalorização de 2,13%.

Avanço no plantio – Os contratos futuros de soja fecharam com queda ontem em Chicago, na medida em que o clima mais favorável elevou o otimismo em relação às lavouras do Meio-Oeste americano. A expectativa agora é que os produtores dos EUA possam fazer um avanço significativo no plantio da oleaginosa, graças ao clima seco. “Eles começaram o dia com uma perspectiva boa de plantio”, disse Tim Hannagan, analista dar PFG Best, em entrevista à Dow Jones Newswires. Na bolsa de Chicago, os papéis com vencimento em agosto ficaram em US$ 13,7775 por bushel, com queda de 29,75 centavos de dólar. No mercado doméstico, a saca de 60 quilos foi cotada a R$ 37 em Sorriso, médio norte de Mato Grosso, queda em relação aos R$ 37,50 da sexta-feira, segundo informações do Imea/Famato.

Pausa nas chuvas – A melhora no clima, que interrompeu o as chuvas e permitiu a secagem do solo, levou a um recuo ontem nos preços do milho negociados na bolsa de Chicago. Analistas de mercado afirmaram que o tempo mais seco e quente permitirá finalmente que os produtores dos EUA possam semear o solo, depois de uma primavera mais úmida que o usual. “É possível entrar com maquinário em algumas regiões”, disse à Bloomberg Drew Lerner, presidente da World Weather. Na bolsa de Chicago, os papéis com vencimento em setembro fecharam ontem a US$ 7,1150 por bushel, com queda de 19,50 centavos de dólar. No mercado interno, o indicador Esalq/BM&FBovespa para a saca de 60 quilos ficou em R$30,65, com variação positiva de 1,16%. Neste mês, o milho já acumula alta de 2,85%.

Reversão de tendência – Os contratos futuros do trigo caíram ontem pela primeira vez em três pregões nos Estados Unidos. Segundo analistas ouvidos pela Bloomberg, o recuo se deveu a especulações de que as recentes chuvas ocorridas na Europa melhorem as perspectivas da safra atual, que era ameaçada pela seca. O clima melhorou especialmente nas regiões produtoras da França e da Alemanha, beneficiadas pela água nos últimos dias. Com isso, os contratos negociados na bolsa de Chicago para entrega em setembro encerraram o dia a US$ 7,9025 por bushel, queda de 29,25 centavos de dólar. Em Kansas, os mesmos papéis ficaram em US$ 9,0875 por bushel, queda de 24,75 centavos. No mercado interno, a saca de 60 quilos do trigo ficou em R$ 26,95, com queda diária de 0,07%, segundo o Deral.

Fonte: Agrolink

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