Conhecer a fisiologia do algodão é o caminho para uma boa colheita

Publicado em: 31 de agosto de 2017

O bom desenvolvimento do algodão depende 80% do ambiente, por isso é essencial entender a fisiologia e necessidades da planta para explorar todo o seu potencial. Para informar sobre o ambiente favorável para planta e o seu funcionamento, o 11º Congresso Brasileiro do Algodão (11º CBA), reuniu, nesta quinta-feira (31/08), especialistas que participaram de uma sala temática sobre a fisiologia do algodoeiro. O CBA acontece desde o dia 29/08, no Parque de Exposições de Maceió e é uma realização da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

“São diversos os fatores que atuam para aumentar a produtividade da planta e grande parte deles são naturais, pois o algodão absorve o que o ambiente já tem. Grande parte disso vem da sua própria raiz”. É o que enfatiza o engenheiro agrônomo Jonas Guerra, que falou para um auditório com mais de 300 pessoas.

Ainda de acordo com o especialista, outros fatores naturais são os nutrientes preponderantes para o bom desenvolvimento da cultura do algodão, como a luminosidade, essencial para a fotossíntese e o carbono absorvido pela planta. “Nosso papel é fazer com que o algodão mantenha seus estômatos abertos para captar o nutriente mais importante para seu desenvolvimento que é dióxido de carbono”, diz.

Em sua fala, Guerra esclarece que é um grande erro culpar somente o clima quando os resultados de uma plantação não atingem as expectativas do produtor. “Não adianta rezar para chover sem conhecer a planta. Precisamos renovar conceitos, pois já tivemos clima ruim com ótimas colheitas. Se não medir, quantificar e conhecer não vai ter avanço”.

Planta idiossincrática, com características peculiares e exclusivas desta cultura. É assim que o fisiologista Gustavo Pazzeti define o algodão em sua palestra no 11º CBA. “É o fito de maior complexidade fisiológica da natureza e que aprendeu a se perpetuar sozinha. É necessário entender a espécie e fazer um manejo regulador para evitar abortos ao longo do ciclo”. A apresentação foi finalizada pelo doutor em agronomia, Fábio Echer, ampliando a discussão da fisiologia e altas produtividades.

 

 

31/08/2017

Imprensa Abrapa/ CBA

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