Goiás ocupa a terceira posição no ranking nacional de produção e área plantada de algodão, atrás de Mato Grosso e Bahia. É o que mostra o acompanhamento da safra feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Em todo o País, as perspectivas também são boas para a cotonicultura – nos primeiros dias de janeiro o mercado interno já registra o maior valor em mais de 30 meses. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Cepea, o indicador para o algodão acumula alta de 6,45% neste mês, desencadeada pela baixa oferta do produto.
Para muitos especialistas, o desenvolvimento da cotonicultura goiana vem sendo possível graças aos avanços conquistados com as pesquisas, apoiadas pela Seagro, pela Embrapa, dentre outros, e por universidades e entidades diretamente ligadas ao setor, como a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão – Abrapa.
Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC e da Secretaria de Indústria e Comércio de Goiás – SIC, a participação do algodão na pauta exportadora do Estado equivale a 1,7%. Na balança comercial de 2009, o produto é um dos mais exportados, gerando US$ 60.321 milhões. Os dados mais recentes do levantamento realizado pelo IBGE apontam que a produção no Estado corresponde a 7,2% da produção nacional. A estimativa é que a safra referente ao ano de 2009 apresente queda em relação ao ano anterior.
Desenvolvimento
Nos últimos três anos o Governo, junto à Seagro, tem divulgado o algodão no mercado externo. A reestruturação da cultura ainda é nova, e ganhou mudança de perfil há cinco safras. Com a adaptabilidade da planta à altitudes acima de 800 metros, a produção goiana migrou para as regiões dos chapadões.
A última análise divulgada pelo IBGE apresenta os municípios Chapadão do Céu, Montividiu e Mineiros como principais produtores de algodão dentro do Estado – juntos, os três correspondem a 49% de toda a produção de 2008. Outros municípios de destaque são Rio Verde, Montividiu, Mineiros, Portelândia, Perolândia, dentre outros, e na região leste, Luziânia, Cristalina, Ipameri e Pires do Rio.
Fonte: Abrapa
