Data do evento: 25/09/2014
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O Grupo Técnico-Científico sobre Manejo de Resistência (GTMR) que irá monitorar a prática de refúgio no Brasil foi criado na quarta-feira (24). A oficialização do grupo consta na Portaria nº 950, publicada no Diário Oficial da União (DOU), que circula nesta quinta-feira (25). O Grupo é formado por representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), entidades ligadas ao setor produtivo, empresas de biotecnologia e estudiosos.

A portaria que regulamenta a delimitação de áreas de refúgio nas lavouras brasileiras deverá ser publicada até o dia 10 de outubro. Contudo, o ministro da Agricultura, Neri Geller, havia ressaltado durante reunião com representantes da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja Brasil), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que até o dia 24 de setembro seria criado o Grupo Técnico.

A regulamentação das áreas de refúgio para as culturas de soja, milho e algodão que adotam a tecnologia Bt é um pedido do setor produtivo para evitar a propagação de doenças e pragas, impossibilitando assim a redução de produtividade.

O monitoramento da prática de refúgio, segundo a Portaria nº 950, é apenas um dos acompanhamentos do Grupo Técnico, que deverá ainda “acompanhar o desempenho das tecnologias de resistência a insetos-pragas em plantas, quanto à sua eficiência no controle das pragas-alvo indicadas”, entre outras funções.

O grupo será coordenado pelo Departamento de Sanidade Vegetal, da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). A portaria revela que o grupo será composto por quatro representantes da área acadêmica ou científica convidados pela SDA, quatro representantes indicados pelo setor empresarial de biotecnologia, um representante da Aprosoja Brasil, um representante da Abramilho, um representante da Abrapa e um representante indicado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Fonte: Agro Olhar