Laboratórios brasileiros de classificação têm avaliação acima da média mundial

Publicado em: 15 de outubro de 2012

Os laboratórios brasileiros de classificação de algodão participaram de mais uma rodada de avaliação do CSITC (Commercial Standardisation of Instrument Testing of Cotton) do International Cotton Advisory Committee (ICAC). No terceiro Round Test de 2012, foram avaliados 48 equipamentos, de 16 laboratórios brasileiros, que ficaram com classificação acima da média global. “Os resultados demonstram o quanto os laboratórios de classificação de algodão se prepararam para esta safra, investindo em equipamentos, pessoas e processos”, afirma o coordenador do Grupo de Qualidade da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Hélvio Fiedler.

Considerando as seis características analisadas pelo ICAC, dos equipamentos brasileiros inscritos, não alcançaram 100% de acerto: duas máquinas em resistência, uma em comprimento, uma em amarelamento (+b) e onze em refletância da cor (Rd). “Este último vem sendo um problema geral e merecerá um trabalho específico do ICAC”, diz Fiedler. Todos os equipamentos ficaram 100% dentro dos limites em Micronaire e Uniformidade de Comprimento.

Segundo o coordenador de qualidade da Abrapa, os trabalhos desenvolvidos pela associação têm contribuído para assegurar ao produtor brasileiro e ao comprador, nacional e internacional, resultados confiáveis e com rastreabilidade, eliminando as desconfianças que porventura ainda existiam. Os processos de qualidade do algodão brasileiro ainda terão continuidade com a adoção de um Manual para a Análise Instrumental Padronizada do Algodão, tradução do editado pelo ICAC/ITMF; pelo estímulo à implantação da Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025, específica para laboratórios de ensaios, e pelo projeto de criação do Laboratório Central de Referência que pretende validar os resultados pelo seu reteste.

Fonte: ABRAPA

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