Mais competitivo, algodão atrai produtor, amplia área plantada e promete crescer 10% em 2018

Publicado em: 19 de janeiro de 2018

O algodão é uma das culturais mais atrativas do agronegócio neste ano. O Icac (Comitê Consultivo Internacional do Algodão) prevê um crescimento de 10,61% no ciclo 2017/2018, tendo como principal fator o avanço da área plantada.

O panorama também se mostra atrativo para o produtor brasileiro, com estimativa de uma colheita de 1,69 milhão de toneladas, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), quantidade 9,1% maior do que na temporada anterior. O mesmo estudo revela que devem ser exportadas 960 mil toneladas – crescimento de 40% frente à safra 2016/17.

Mesmo com atraso nas primeiras chuvas aguardadas da safra, o clima tem favorecido as lavouras de verão nas principais regiões produtoras no Brasil. O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, aponta que os produtores com capacidade ociosa podem tirar proveito das boas condições.

Segundo dados da equipe de custos agrícolas do Cepea, a compra de insumos e a venda antecipada da pluma em 2017 para entrega no segundo semestre de 2018 indicam que a receita deve superar os custos totais em cerca de 10%.

A CSAD (Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados) também mantém discurso otimista, baseada em dados que mostram aumento na safra, crescimento do consumo no mercado interno de produtos têxteis e confeccionados (até 5%) e incremento de 20% na área plantada no país.

O Brasil é o quinto maior produtor de algodão – atrás da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão – e o quarto maior exportador – sendo superado por Estados Unidos, Índia e Austrália. Os principais estados produtores são Mato Grosso, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Maranhão.

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