Novo Programa de Qualificação de Mão de Obra nas Usinas começa a rodar em fevereiro

Publicado em: 23 de dezembro de 2016

Para garantir mais eficiência na produção e na qualidade no algodão beneficiado nas usinas do Oeste da Bahia, a Abapa em parceria com o SENAI-BA desenvolveu o Novo Programa de Qualificação para a mão de obra nas algodoeiras. A iniciativa conta com a expertise técnica do SENAI e das empresas de beneficiamento regionais, e é voltada aos trabalhadores das usinas, assim como aos integrantes das comunidades da região. Trata-se de um programa continuado de treinamento no qual a Abapa dará o suporte técnico e consultoria para a execução dos cursos, o SENAI desenvolve e aplica o conteúdo, e as usinas levantarão as demandas para a formatação do curso, podendo assim indicar os profissionais que serão treinados.

A previsão é de que um curso piloto seja executado a partir de fevereiro de 2017, com carga horária de 160 horas. Cursos complementares, para áreas específicas, também serão administrados. Como o funcionamento das usinas é ligado ao período de safra e tem alta rotatividade de profissionais, a Abapa e o SENAI vão treinar pessoas das comunidades da região, valorizando a mão de obra local. O objetivo da Associação é alcançar 100% das usinas e dos seus empregados com os treinamentos. Este programa também passará a fazer parte do portfólio de cursos oferecidos pelo Centro de Treinamento Parceiros da Tecnologia.

O novo programa é a evolução de iniciativas pontuais promovidas pela Abapa no passado. A inclusão do SENAI no desenvolvimento e na operacionalização do conteúdo agregou o know-how da entidade, ampliou o alcance do treinamentos e conferiu amparo legal à iniciativa. A ideia é que, com um corpo operacional qualificado, a produtividade e qualidade alcançadas após os treinamentos se revertam em redução de custos no processo de beneficiamento da pluma.
A ação foi desenvolvida junto às usinas de beneficiamento da região, representadas no Grupo de Trabalho (GT) das algodoeiras, que é composto, atualmente, pelos seguintes membros: Flavio Machado (Agrícola Xingu); Leandro Henrique Moreira (Zanoto Cotton); Joselmo Barbosa Fagundes (FMP Algodoeira / Grupo Mizote); Liezer Pinheiro de Oliveira (Grupo Busato); Divino Gonsalves (Algodoeira da SLC Agrícola); Victor Dusicka (Ubahia); Jose Herminio (Algodoeira da Fazenda Ceolin); e Paulo Parralego (Fazenda Algopar).

Texto: Catarina Guedes
(DRT 2370-BA)

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