Perspectivas para o setor do algodão

Publicado em: 5 de setembro de 2011

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o algodão bateu recordes na safra 2010/2011. O que alavancou estes números foi o crescimento da área plantada. Houve um aumento de cerca de 68% de áreas dedicadas à produção do algodão, o que influenciou nos resultados de maneira significativa. Isso ocorreu devido à melhoria do preço da pluma no mercado internacional.

A perspectiva é de que haja estabilidade. Essa última safra foi muito positiva, com aumento de colheita e preços altos. Para o próximo ano, não devemos esperar por crescimento de área plantada, porém, o mercado deve se manter favorável, com preços firmes, o que gera mais segurança aos produtores.

Dados da Safra&Mercado apontam que 30% da produção 2011/2012 já foi vendida, mesmo antes de ter sido plantada. Como explicar essa confiança dos compradores de algodão?

Esta é um prática bem comum de negociação. O Brasil produz cerca de 1,7 milhão toneladas de algodão e consome um milhão internamente. Ou seja, cerca de 700 mil toneladas são negociadas para exportação.O algodão brasileiro tem boa aceitabilidade no mercado internacional, principalmente em função da qualidade da fibra e esta é uma forte tendência do setor.

Quais as medidas preventivas, relacionadas ao manejo da lavoura, que podem ser tomadas pelos agricultores para garantir o sucesso da nova safra?

O manejo integrado de pragas e doenças é o principal diferencial para manter a lavoura em boas condições, resultando em alta qualidade da fibra no final do ciclo. Cuidados básicos são fundamentais, como fazer um planejamento detalhado para toda a safra. A escolha das variedades de algodão e a boa procedência das sementes, de acordo com a região e a época de plantio, também são importantes premissas para se obter êxito.

Por fim, as boas perspectivas do algodão vêm proporcionando o aumento no investimento na cultura, principalmente no segmento da biotecnologia. A Bayer CropScience reconhece a importância dessa área e, por isso, investe em pesquisa para o desenvolvimento de tecnologias que agreguem cada vez mais qualidade e produtividade para o cotonicultor.

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