Pesquisadores debatem experiências de sucesso no combate ao bicudo durante 11º CBA

Publicado em: 31 de agosto de 2017

Na safra 2016/2017, os produtores baianos conseguiram garantir níveis de danos provocados pelo bicudo-do-algodão próximos a zero, economizando US$ 150 por hectare em aplicação de inseticidas. A experiência do programa fitossanitário que resultou nestes números positivos foi apresentada nesta quarta (30.08) durante o 11º Congresso Brasileiro de Algodão (11º CBA). Realização da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), o evento reúne até esta sexta (01.09) 1,2 mil participantes no Pavilhão de Exposições do Centro de Convenções de Maceió, em Alagoas.

Um dos palestrantes da mesa temática sobre Melhoria da eficiência e redução de custos no controle do bicudo,  o presidente da  Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e vice-presidente da Abrapa Júlo Cezar Busato conta que o programa fitossanitário baiano avançou nos últimos dois anos em função da criação e funcionamento de núcleos, com a atuação direta de produtores, líderes, gerentes e consultores.

“Conseguimos reduzir de uma média de 20 a 25 aplicações de inseticida para apenas 13 aplicações na última safra e nosso objetivo é intensificar mais ainda este trabalho, reduzindo para dez”, contabiliza Busato, que credita o sucesso à integração entre os produtores. “O bicudo é uma praga coletiva e que tem de ser combatida coletivamente”, concorda outro participante da sala, o pesquisador Márcio de Souza, coordenador de Projetos e Difusão de Tecnologias do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt).

A sala temática sobre o controle do bicudo contou ainda com apresentações do diretor e consultor da Holambra Agrícola Assessoria e Consultoria, Guido Aguilar Sanchez; pelo engenheiro agrônomo José Lusimar Eugênio, da Associação Mineira dos Produtores de Algodão e pelos pesquisadores Edson de Andrade Junior (IMAmt) e Valdinei Sofiatti (Embrapa Algodão).

Imprensa Abrapa/ CBA

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