Os preços do algodão fecharam com alta na Bolsa de Nova York, influenciados por dados positivos divulgados pela China, entre eles o de que os produtores locais vão reduzir o plantio da fibra neste ano. O contrato março subiu 2,85%. A Associação Chinesa do Algodão estimou ontem que a área dedicada à commodity diminuirá 10,5% em 2012. O país é o maior consumidor e importador mundial da fibra.

Outro fator que deu sustentação aos preços das commodities foio crescimento maior queo esperado do Produto Interno Bruto (PIB) chinês.A economia local s eexpandiu 8,9%no quarto trimestre de 2011 ante o mesmo período do ano anterior. Analistas esperavam 8,6%. O dado ajudou a aliviar o temor de que a desaceleração da China reduza a demanda do país por commodities agrícolas.

Ainda em Nova York, os preços do açúcar e do café fecharam perto da estabilidade em um dia de poucas notícias sobre ambos os produtos. O contrato março do grão caiu 0,04%, para 225,15 centavos de dólar por libra-peso e o mesmo vencimento do açúcar subiu 0,08%, para 23,86 centavos de dólar por libra-peso.

Em Chicago, os preços da soja voltaram a subir porque os investidores continuam preocupados coma estiagem no Suldo Brasil, que já registra perdas irreversíveis na produção. O contrato março subiu 2,2%, para US$ 11,8350 por bushel. Outro motivo para a alta das cotações foi o dado sobre o processamento da oleaginosa nos Estados Unidos em dezembro, bem maior que o esperado.