Vazio Sanitário da Soja tem início na Bahia

Publicado em: 5 de julho de 2019

Agricultores devem ficar atentos ao período de 99 dias e eliminar as plantas vivas da oleaginosa.

Do dia 1 de julho até 7 de outubro os sojicultores do Oeste baiano não podem manter nenhuma planta voluntária nas lavouras de soja. A destruição das tigueras atende à determinação da Portaria nº 235/2017, da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), cujo objetivo é previnir e combater o fungo causador da ferrugem asiática – doença que mais tem preocupado os sojicultores no Brasil -.

O período de “tiguera zero”, também chamado de Vazio Sanitário, é a medida mais eficaz para conter a proliferação da praga. Os agricultores que não cumprirem as exigências sanitárias estão sujeitos às penalidades, a exemplo de multas aplicadas pelo órgão fiscalizador. Isso sem contabilizar os prejuízos incalculáveis que a doença pode provocar à plantação.

De acordo com o coordenador do Programa Fitossanitário da Soja e do Milho da Aiba, Armando Sá, os dados atuais são preocupantes. “Mais de 70% das amostras coletadas em toda região foram positivas à ferrugem. Por isso, intensificamos o nosso trabalho de educação sanitária e de conscientização do produtor, através das visitas dos nossos técnicos às fazendas, a fim de orientar sobre a adoção de boas práticas. Só conseguiremos reverter esse quadro com a ajuda de todos os agricultores”, diz, enquanto convoca a categoria a fazer sua parte.

No Oeste da Bahia são disponibilizados dois laboratórios para análise das plantas: na Fundação Bahia, em Luís Eduardo Magalhães; e na sede da Adab, me Barreiras. Os casos suspeitas podem ser encaminhado para uma dessas unidades.

Para comunicar casos de ocorrências, a Aiba disponibilizou um número exclusivo para o “disque tiguera”: (77) 9860-6464.

Ascom Aiba

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