Abrapa e associadas participam de reunião sobre o Matopiba, no Mapa

Publicado em: 18 de março de 2015

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realizou nesta segunda-feira (16), mais uma reunião para discutir o formato da futura agência de desenvolvimento da região do Matopiba – formada por partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Este foi o segundo encontro sobre o tema e contou com a participação de representantes dos estados, da iniciativa privada e das instituições de pesquisa.

Júlio Busato, vice-presidente da Abrapa, Eduardo Longemann, presidente da Amapa – Associação Maranhense dos Produtores de Algodão e Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa, participaram da reunião. “Este é um projeto capitaneado pela ministra Kátia Abreu que propõe um modelo de planejamento de ocupação que gere benefícios sociais, ambientais e econômicos”, explica Logemann.

Ao final do encontro, a Ministra solicitou que até 26 de março todos enviem listas de sugestões sobre o modelo a ser adotado para a agência de desenvolvimento. “Vamos analisar o assunto em nossa Assembleia Geral Ordinária de Representantes, na próxima quinta-feira. Mas acreditamos que investimentos em infraestrutura sejam prioritários e que a gestão seja efetivamente compartilhada entre iniciativa privada e governo”, diz o vice-presidente da Abrapa.

Durante a reunião, a ministra Kátia Abreu disse que o Matopiba é a última fronteira agrícola em expansão do mundo, abrangendo 337 municípios num total de 73 milhões de hectares. A criação de uma agência de desenvolvimento é uma das propostas do Mapa para a região, e deverá promover a inovação, pesquisa, agricultura de precisão e assistência técnica. “A vocação desse lugar é agropecuária. O foco nos pequenos, médios e grandes produtores trará consequências muito positivas nos serviços prestados nas cidades, na infraestrutura de tudo que ocorre em volta”, explicou a ministra.

O Matopiba, de acordo com Kátia Abreu, será a única região agrícola brasileira em que o governo terá a oportunidade de acompanhar o seu desenvolvimento. “Nas outras regiões, os produtores subiram para ocupar o Centro-Oeste e a logística, até hoje, não chegou. O poder público não fez companhia a esses produtores. Com o Matopiba, queremos reverter esse histórico”, afirmou.

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