Para dar início aos trabalhos de 2015, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, Abrapa, encaminhou a San Antonio, no Texas, representantes da entidade para participar da Beltwide Cotton Conferences 2015, que acontece de 05 a 07 de janeiro, nos EUA. João Carlos Jacobsen Rodrigues, presidente da Abrapa; Paulo Kenji Shimohira, tesoureiro e membro do GT de Tecnologia da entidade e Haroldo Cunha, presidente do IBA, participam do evento com o propósito de conhecer as novidades a serem apresentadas aos produtores americanos nesta temporada.
O evento tem um enfoque técnico e conta com a apresentação de relatórios individuais de grandes pesquisadores, painéis de discussão, workshops e seminários que são projetados para proporcionar aos participantes informações precisas para ajudar os produtores a tomar decisões importantes relacionadas à produção. As discussões giraram em torno dos novos eventos lançados pela indústria, além de abordagens sobre como evitar a contaminação, uso de novas tecnologias, controle de insetos, pragas, nematoides, variedades resistentes, controle de insetos, o impacto dos neonicotinoides sobre polinizadores, impacto das novas tecnologias no controle de pragas, manejo de irrigação, qualidade da fibra, nutrição das plantas, fisiologia, estresse hídrico, entre outros temas.
Segundo Jacobsen, é uBeltwide-2015-0.jpgma oportunidade ímpar, produtiva e objetiva de conhecer, de forma sucinta, o pacote tecnológico que está disponível para os produtores americanos, em quais pesquisas avançaram, o que há de novo no mercado, bem como trocar experiências a respeito do manejo da lavoura, ainda que a produção de algodão nos Estados Unidos tenha as suas particularidades em relação ao Brasil.
Paulo Shimohira pontuou que a entidade também aproveitou o evento para buscar novidades em pesquisas apresentadas a fim de que informações inovadoras que estejam disponíveis possam vir a ser apresentadas no 10º Congresso Brasileiro do Algodão, a ser realizado pela Abrapa, em setembro de 2015. “É uma boa oportunidade para conhecer novas experiências e pesquisadores que possam também participar do CBA apresentando aos cotonicultores brasileiros inovações que já estão disponíveis no mercado”.
