Aumento de produtividade gera safra recorde de grãos no oeste da Bahia

Publicado em: 25 de maio de 2011

Os produtores do oeste da Bahia esperavam uma boa safra em 2010/11, mas ela foi ainda melhor. Do lado da produção, o clima favoreceu. Do lado dos preços, a alta no mercado externo foi compensadora. O resultado é uma safra recorde na região, acompanhada de uma renda crescente. O terceiro levantamento de safra da Aiba (Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia) aponta para uma produção total de 6,7 milhões de toneladas no oeste baiano, 17% acima da obtida na safra anterior.

Já o valor básico da produção atingirá R$ 6,3 bilhões neste ano, 57% mais do que os R$ 4 bilhões do período de 2009/10. Três produtos foram responsáveis pelo aumento de produção e de renda dos produtores: soja, milho e algodão. Este último, embora tenha registrado o menor volume dos três, obteve o maior crescimento na renda.

A receita com algodão em pluma subiu 103%, enquanto a com algodão em caroço teve evolução de 62%. Um dos destaques da região será o aumento de produtividade. No caso do algodão, a alta atinge 62%; no da soja, 13%; no do milho, 1%. Os produtores realizam no final deste mês e início do próximo a Bahia Farm Show, na cidade de Luís Eduardo Magalhães (BA).

OLHO NO PREÇO
COTAÇÕES

Londres

BRENT
(US$ p/ barril) 112,53

Nova York

PRATA
(cent.de US$)* 3.612
* por onça troy

Aos poucos O álcool hidratado mantém tendência de alta e já acumula reajuste de 5,5% nas usinas desde o dia 11 deste mês. O retorno de parte dos consumidores para o combustível dá sustentação aos preços.

Acumulado Apesar dessa contínua recuperação de preços nos últimos dias, o valor atual ainda é 37% inferior ao recorde registrado em 23 de março, quando o combustível foi negociado a R$ 1,694 por litro. Os dados são do Cepea.

Ainda o açúcar As usinas que produzem açúcar recebem 47% mais do que as que produzem álcool anidro. A vantagem do açúcar é ainda maior se comparado ao álcool hidratado: 73%, segundo o Cepea.

Vendas fracas A redução na procura por carne suína fez o preço da arroba recuar para até R$ 40 nas granjas paulistas. Esse valor mostra queda de 17% nos últimos 30 dias, conforme pesquisa da Folha. O preço médio praticado nas granjas é de R$ 42.

Apesar da demanda menor, metais ainda podem render

Os indicadores de preços dos metais apontam queda neste segundo trimestre do ano. Sinais de fraqueza no cenário macroeconômico mundial e redução de consumo em países importantes como China e Estados Unidos forçaram essa queda.
A avaliação é da Merrill Lynch, que indica, ainda, uma alta nos estoques e queda nas encomendas dos principais países consumidores.
Na avaliação da Merrill Lynch, apesar da redução na demanda de metais pelas indústrias, ainda há possibilidade de ganhos no setor.
Nos últimos 30 dias, o líder na queda de preços foi a prata, com 22%.

Fonte: Abrapa

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