Câmara Setorial debate Área de Refúgio

Publicado em: 6 de junho de 2014

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A reunião da Câmara Setorial do Algodão desta quinta-feira, 5 de junho, teve como principal debate o uso de área de refúgio para a cultura do algodão. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) pede por uma normatização do Ministério da Agricultura (Mapa) para que fique definido o tamanho da área a ser adotada. De acordo com o presidente da Abrapa, Gilson Pinesso, isso é importante para dar segurança ao produtor. “Temos informações variadas de quem diz que pode ser menor ou maior a área de refúgio. Precisamos unir a academia, os produtores e os detentores das tecnologias para chegarmos a um consenso e determinar um padrão para todos”, diz Pinesso.

O Diretor do Departamento de Sanidade Vegetal (DSV) do Mapa, Luiz Rangel, explica que a ideia do ministério vai de acordo com o pleiteado pelos produtores. Segundo ele, o Mapa realizará uma reunião com especialistas, técnicos e produtores no dia 11 de junho para tentar definir um documento oficial sobre o tema.

Para o presidente da Câmara, Sérgio De Marco, é preciso lembrar que os produtores de milho já tiveram problema com a utilização de tecnologias transgênicas sem uso de área de refúgio e que perderam a resistência. “Não podemos deixar isso acontecer com as novidades que estão chegando ao Brasil. É preciso, inclusive, juntar produtores de soja e milho a esta campanha para que eles também passem a adotar a área de refúgio”, afirma.

MINISTRO – A reunião contou com a presença do ministro Neri Geller que disse estar disposto a auxiliar na questão da área de refúgio e todas as demais demandas da cadeia do algodão. “Estou muito empolgado com o algodão, porque é um setor que nos tem dado muito apoio, que vem sempre com demandas justas, para as quais estamos tendo resultados práticos. Continuamos trabalhando para resolver todas as pendências que ainda afetam a cotonicultura”, prometeu o ministro.

Segundo Geller, o ministério está trabalhando na questão da liberação dos defensivos agrícolas com mais facilidade e eficiência. “É um desejo da presidenta Dilma e do ministro Mercadante resolver isso. Temos algumas resistências, mas estamos trabalhando para ter isto pronto em muito pouco tempo”, finalizou Neri Geller.

Fotos: Edy Belitardo/Abrapa

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