Demanda chinesa sustenta algodão

Publicado em: 10 de maio de 2010

Vendas de algodão dos Estados Unidos para a China impulsionaram os preços da commodity pelo segundo dia consecutivo na Bolsa de Nova York. Os contratos futuros com vencimento em julho terminaram ontem em alta de 1,31%, cotados a 83,28 centavos de dólar por libra-peso.

Os Estados Unidos são os maiores exportadores de algodão do mundo e a China é o principal consumidor. Os chineses também estão em primeiro lugar no ranking da produção e costumam limitar as importações por meio de cotas, buscando manter o controle sobre os preços locais. Mas a forte demanda doméstica está obrigando o país a importar mais.

Na semana passada, a China anunciou cota adicional de 800 mil toneladas para 2010. Segundo analistas, são essas compras que puxaram a alta do algodão em Nova York.

Preocupações com o clima nas áreas produtoras da China também alimentam o sentimento otimista no mercado americano. O contrato julho chegou a alcançar a maior cotação em duas semanas, de 84,13 cents/lb.

Ontem, indicadores de demanda também sustentaram os preços do açúcar demerara na Bolsa de Nova York. Nos últimos dois meses, os países importadores postergavam as compras, esperando para ver até onde cairiam os preços. Mas as notícias de que os navios começam a fazer fila para embarcar açúcar no Brasil mostram que o consumo reacendeu.

Fonte: Jornal Nova Fronteira

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