O Oeste da Bahia é o maior produtor de grãos do Nordeste do país. São mais de seis milhões de toneladas de milho e soja por ano. A região também se destaca pelo cultivo do algodão, um dos melhores do mundo, sendo a Bahia o segundo maior produtor do Brasil.

Apesar da alta produtividade, esta fronteira agrícola enfrenta um sério problema de escoamento. A conclusão da ferrovia Oeste Leste e a construção do Porto Sul são fundamentais para que a região ganhe vantagem competitiva em seus produtos.

A rodovia é o único modal disponível para escoar a produção agrícola do Oeste baiano. A falta de concorrência encarece o frete. Cerca de 30% do valor das commodities é comprometido com a logística. A ferrovia, além de ser um meio de transporte mais barato e seguro, é o mais indicado para o escoamento da produção agrícola e de minérios devido a grande dimensão territorial da Bahia. Sendo assim, a conclusão da Fiol e a finalização do complexo logístico com a construção do Porto Sul, serão fundamentais para o desenvolvimento econômico do Oeste da Bahia e de todo Estado.

“Hoje, mais de 95% do algodão produzido no Estado, destinado à exportação, segue de caminhão para o porto de Santos, em São Paulo. Com a Fiol conseguiremos melhorar nossa competitividade.”, disse Isabel da Cunha, presidente da Abapa.

O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, defendeu a ampliação do trabalho de infraestrutura.

“Precisamos, urgentemente, melhorar nossa logística com a construção da ferrovia e do Porto Sul, além de melhorar as estradas vicinais e sistemas de armazenamento para que possamos continuar crescendo e criar novos polos de desenvolvimento.”, concluiu o presidente da Aiba.