Investimento em tecnologia rende lucro a produtores de algodão da BA

Publicado em: 8 de março de 2012

O tempo tem colaborado com o desenvolvimento das lavouras de algodão no oeste da Bahia. Os agricultores investiram em tecnologia e esperam uma produtividade maior.

Em algumas áreas do estado, os pequenos botões onde vão aparecer as flores já começaram a surgir. A fazenda em São Desidério, onde foram plantados 11,4 mil hectares, reduziu a área em 600 hectares em relação ao ano passado. “Reduzimos levemente a área plantada em função do manejo, para fazer uma rotação adequada”, justifica Vilson Partile, gerente da fazenda.

Este ano, os produtores apostam em uma boa produtividade porque houve muito mais investimento em equipamentos e no solo. Vilson Partile espera uma produtividade de 330 arrobas por hectare, acima da média regional que é de 270 arrobas. Cerca de 70% do algodão produzido na propriedade é exportado e 40% já foram vendidos antecipadamente.

Segundo a Associação Baiana dos Produtores de Algodão, metade dos produtores do estado vendeu parte do algodão antes do plantio, o que garantiu preços acima dos R$ 50, que são praticados hoje. Até a colheita a previsão é boa para a venda, mas tudo depende do mercado internacional.

“O mercado de algodão é Nova York, que se baseia na oferta e demanda mundial. Nós do hemisfério Sul, principalmente o Brasil, somos pequenos em relação ao todo de algodão do mundo. Então, o que vai representar nos preços é a demanda especialmente pelos países asiáticos e Europa e a produção dos Estados Unidos, Índia, China e outros países são expressivos em algodão”, explica Celito Missio, vice-presidente da Abapa.

Na quinta-feira, 09, a cotação do algodão fechou em baixa na bolsa de Nova York, com queda de 3,5%.

Veja reportagem veiculada no programa Globo Rural da sexta-feira, 10 de fevereiro
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2012/02/investimento-em-tecnologia-rende-lucro-produtores-de-algodao-da-ba.html

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