Abapa apóia estudo pioneiro da Embrapa que comprova que Oeste da Bahia abre mão de R$ 6,5 bilhões em favor da vegetação nativa da reserva legal
A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) apoiou uma pesquisa da Embrapa Territorial (Campinas, SP), que comprova que, se fossem cultivadas com milho, as áreas de reserva legal do Oeste da Bahia teriam gerado R$ 6,5 bilhões em 2017. No cálculo, foi apurado o custo de oportunidade, bem como o potencial de geração de empregos, impostos e alimentos, nos espaços dedicados à preservação da vegetação nativa na região. Foi identificado quase 1,8 milhão de hectares dedicados pelos produtores rurais à reserva legal no Oeste da Bahia – área semelhante ao tamanho de Israel). Nesse espaço, a produção potencial de milho calculada é de 9,3 milhões de toneladas.
Ainda tomando como referencial o cultivo do grão, foi estimado em 88.829 o número de empregos que teriam sido gerados para atender à produção. Para o Fundo de Assistência ao Trabalho Rural (Funrural), teriam sido arrecadados R$ 125 milhões. O estudo “Custo de oportunidade e potencial de geração de empregos e impostos nas áreas de reserva legal no Oeste Baiano” foi disponibilizado no final de 2018, e está disponível na íntegra nos links abaixo ou no site da Embrapa no link: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/183999/1/4981.pdf