Abapa fecha parceria para classificação visual do algodão baiano

Publicado em: 25 de julho de 2018

Em reunião nesta terça-feira (24) o presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Júlio Busato, fechou o novo convênio com a Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia (Seagri) para a contratação de serviços para a manutenção da classificação visual do algodão baiano. No novo convênio de parceria, os produtores baianos por meio da Abapa, cedem as instalações do Centro de Análise de Fibra, localizado em Luís Eduardo Magalhães, para que os técnicos da Seagri possam fazer as análises e expedir o laudo para atestar a qualidade da fibra baiana para o mercado consumidor. Anteriormente , a análise era realizada pelos técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), órgão no qual a Abapa também mantinha o convênio.

“Esta parceria permite que seja utiliza a infraestrutura do Centro de Análise de Fibras da Abapa, que hoje é uma das mais modernas da América Latina e que integra o Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA)”, explica o presidente da Abapa, Júlio Busato, durante a reunião com o chefe de gabinete do Seagri, Eduardo Rodrigues, e a coordenadora executiva da Cepex/Cetab da Seagri, Graciele Castro. Esta análise é um dos pré-requisitos exigidos pelo Programa de Incentivo à Cultura do Algodão da Bahia (Proalba), criado em 2001, e que reverte parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido sobre a comercialização do algodão no mercado interno para ações de pesquisa, transferência de tecnologia, defesa sanitária e infraestrutura para incrementar a produção do algodão baiano.

Além da classificação visual, cuja análise é baseada em padrões mundiais para análise do algodão, o Centro de Análise de Fibras da Abapa conta com modernos equipamentos chamados de High Volume Instruments (HVI), que analisa características intrínsecas do algodão, essenciais para avaliação e cumprimento das exigências do setor têxtil durante o processo de comercialização, como: alongamento, resistência, uniformidade, dentre outras. A Bahia é o segundo maior produtor de algodão do Brasil e prevê uma colheita de 1,2 mil toneladas em capulho na safra 2017/2018.

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