Os projetos de sustentabilidade realizados pela Abrapa e associações estaduais, com apoio financeiro do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), passarão a ter nova formatação já a partir da safra 2015/2016. O assunto foi tema de dois dias de reuniões realizadas na semana passada (29 e 30/09), em Brasília, na sede da Abrapa e do IBA, da qual participaram representantes das áreas de sustentabilidade das duas entidades e das estaduais.
As mudanças ocorridas modernizam os processos, e foram propostas pelo próprio IBA, com base na experiência adquirida desde 2011, quando os financiamentos tiveram início. O novo formato permite inserir os dados pertinentes desses projetos para que traduzam melhor as necessidades das associadas, bem como a sua análise, aprovação, prestação de contas e encerramento. Todas as estaduais passaram por treinamentos nos meses de agosto e setembro, justamente para que elaborem os projetos dentro das novas características e migrem os mais antigos, mas ainda em vigor por um prazo superior a seis meses, para o novo formato.
Como todas as associações têm ações individuais e prestam conta diretamente ao IBA, a Abrapa propôs estas reuniões em Brasília, para que todos os projetos passem a seguir uma linha básica de construção. Isso facilitará tanto a avaliação para aprovação junto ao IBA e assembleia da Abrapa, quanto a elaboração da prestação de contas quadrimestrais e sua análise técnica no IBA.
Nos dois dias de reuniões foi discutido e alinhado o esquema de elaboração dos projetos, com o objetivo de se ter uma harmonização sequencial dos temas de todos os participantes. De acordo com o gestor da área de Sustentabilidade da Abrapa, Denilson Galbero, há algumas associadas que têm mais produtos, ações e atividades que outras, mas mesmo assim, os projetos foram ajustados para terem coerência entre si.
“Um exemplo é o caso da Abrapa. O nosso Projeto de Sustentabilidade difere do das associadas, pois a Abrapa não executa o Programa ABR – Algodão Brasileiro Responsável diretamente com os produtores aderidos e nem nas suas unidades produtivas ou fazendas. A Abrapa apenas monitora e se responsabiliza pela consistência nas diretrizes, metas e regras do Programa ABR, que possibilita, também, o licenciamento para comercialização de algodão sustentável da Better Cotton Initiative – BCI”.
Foto do segundo dia de reuniões
Agência Camídia
Fonte: Assessoria de Comunicação e Imprensa da Abrapa
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