Agricultores da Bahia desembolsaram R$ 10,5 milhões para recuperar estradas

Publicado em: 22 de janeiro de 2018

Investimento viabilizou melhorias em cerca de 220 quilômetros de vias vicinais no oeste do Estado, que escoam soja, café, milho, algodão e frutas

POR NELSON NIERO NETO, COM ESTADÃO CONTEÚDO

Processo de recuperação de estradas na região oeste da Bahia é liderado pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) (Foto: Abapa/Divulgação)

Agricultores baianos desembolsaram R$ 10,5 milhões em 2017 para recuperar 223,2 quilômetros de estradas na região oeste do estado. Reunidos por meio do Programa Patrulha Mecanizada da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), os produtores buscam recuperar trechos de estradas vicinais que estão em más condições e são importantes para escoar soja, café, milho, algodão e frutas produzidos no estado.

Os trechos beneficiados com a recuperação e cascalhamento incluem 96 quilômetros (km) de estrada vicinal em Jaborandi, 93 km na Estrada do Café, em Barreiras, e 33 km na Rodovia da Soja, em São Desidério. Para este último trecho, está prevista para este ano o processo de pavimentação asfáltica, que será feita em parceria com a prefeitura de São Desidério. Em 2017, apenas um trecho de 1,2 km do total de 223,2 km foi asfaltado.

A Abapa espera recuperar 400 quilomêtros de estradas em 2018 (Foto: Abapa/Divulgação)

Programa Patrulha Mecanizada começou em 2013 e teve, até agora, um investimento de mais de R$ 20 milhões. Mais de 1000 km de estradas foram recuperados nesse período. A equipe, que tem 31 colaboradores, dispõe de 30 equipamentos. Para 2018, a previsão é recuperar e manter em boas condições de tráfego cerca de 400 km de estradas. As informações são da Abapa.

Rios

Com a recuperação de estradas, o programa Patrulha Mecanizada também beneficia a preservação dos rios da região. “Os agricultores baianos estão fazendo a sua parte para diminuir o assoreamento dos rios através da recuperação das estradas. Neste trabalho, são levantadas barreiras de contenção e ‘barraginhas’ para evitar que sedimentos como areia, cascalho e pedra sejam levados pelas chuvas até os rios”, explica o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato.

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