Commodities Agrícolas

Publicado em: 14 de fevereiro de 2011

Queda em NY Após duas sessões de ganhos significativos, as cotações do café fecharam a sexta-feira em queda na bolsa de Nova York. Segundo a agência Dow Jones Newswires, a baixa foi decorrência de um movimento de realização de lucros, uma vez que os fundamentos de oferta e demanda não mudaram e oferecem sustentação ao mercado. Possíveis efeitos climáticos adversos sobre a próxima safra brasileira continuam sendo monitorados de perto pelos traders, ao mesmo tempo em que a demanda não dá sinais de arrefecimento.

No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos do café arábica posto na cidade de São Paulo subiu 0,13% e atingiu R$ 489,74.
Com mais essa alta, a valorização acumulada no mês chegou a 6,79%.
Nova máxima Os preços do algodão atingiram mais uma máxima histórica no pregão de sexta-feira em Nova York, dando continuidade ao movimento altista dos últimos meses. Compras especulativas e demanda em alta continuaram a ditar o humor do mercado.

Os papéis com vencimento em maio encerraram a semana a US$ 1,8556 por libra-peso, ganho de 58 pontos. Já os contratos com vencimento em março chegaram a bater na casa dos US$ 1,9445 durante o dia, antes de fechar a US$ $1,8997 por libra-peso. “Fico pensando quando começaremos a ver o movimento de queda.
Há muito espaço para isso”, disse John Robinson, economista da A&M University, à Dow Jones Newsiwres. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a libra-peso em subiu 0,77%, para R$ 3,8476.

Realização de lucros Um movimento coordenado de realização de lucros e redução da exposição ao risco determinou a queda das cotações da soja na sexta-feira na bolsa de Chicago, informou a agência Dow Jones Newswires. Os contratos com vencimento em maio encerraram a semana negociados a US$ 14,29 por bushel, baixa de 16,25 centavos de dólar em relação à véspera. Outro fator que pesou para a venda de contratos foi a nova estimativa da Conab para a safra brasileira do grão – 70,1 milhões de toneladas, um novo recorde, ante as 68,6 milhões do ciclo anterior.

Em Rondonópolis (MT), a saca de 60 quilos ficou, em média, entre R$ 43 (oferta de compra) e R$ 44,80 (oferta de venda), segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), ligado à federação da agricultura estadual.
Oferta do México Os contratos futuros do milho mantiveram a tendência de alta na sexta-feira e mantiveram-se acima de US$ 7 por bushel, marca rompida na quarta-feira pela primeira vez desde julho de 2008. Analistas atribuíram a alta a dúvidas sobre o fornecimento de milho do México, cuja safra sofre com as baixas temperaturas.

Segundo o USDA, citado pela agência Dow Jones Newsiwres, o clima afetou até 4,2 milhões de toneladas de milho do país. Isso ajudou a suscitar temores de abastecimento após o órgão americano estimar os estoques do cereal dos EUA no mais baixo nível em 15 anos. Em Chicago, os papéis para maio subiram 7,75 centavos de dólar, para US$ 7,1725 por bushel. No mercado interno, o indicador Esalq/BM&FBovespa subiu 0,02%, para R$ 31,91.

Fonte: Abrapa

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