Correção do solo para melhorar a eficiência de fertilizantes

Publicado em: 31 de agosto de 2017

O Brasil é o quarto maior comprador de fertilizantes do mundo, o que corresponde a 5,9% do consumo mundial e 72% desse material é importado. Esses dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos – ANDA, foram apresentados pela pesquisadora da Embrapa Algodão, Ana Luiza Borin. Outros dois nomes de peso estiveram na sala temática sobre fertilidade do solo e adubação, o mestre em Ciência do Solo, Leandro Zancanaro e Leonardo Sugimoto, gerente do grupo Horita. Os especialistas se reuniram nesta quinta-feira (31/07), no 11º Congresso Brasileiro do Algodão (11º CBA), evento sob a chancela da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

De acordo com Borin, o consumo crescente de fertilizantes, amparado pelo aumento contínuo de produção, acarreta altos custos para o produtor, chegando a 35% do total da produção de algodão. “Ao longo dos anos, não foi possível melhorar a eficiência de fertilizantes, portanto é preciso pensar no sistema”.

Segundo a pesquisadora, é preciso criar estratégias para otimizar as adubações realizadas no algodoeiro, como por exemplo, boa correção do solo e utilizar o nutriente na época, em dose e local corretos.

Leandro Zancanaro salienta que é necessário resgatar conceitos básicos, pois todas as plantas consomem nutrientes através do solo para expressar seu potencial. “Devemos sempre considerar a máxima absorção de cada substância na cultura do algodão e o solo é o seu grande provedor”, pontua.

Gerente do Grupo Horita, Leonardo Sugimoto apresentou dados da Bahia na apresentação “Construção e perfis de adubação do sistema” e destacou que a Bahia tem condições favoráveis, luminosidade, profundidade de solo e é através da correção de perfil que gera condições para a raiz crescer”, conclui.

 

Compartilhar:
;