Grupo Schmidt Agrícola é selecionado pela revista Forbes Brasil como uma das 100 empresas mais representativas do agro em 2019

Publicado em: 7 de janeiro de 2020

A edição número 73 da revista Forbes Brasil, que chegou às bancas de todo o País em dezembro do ano passado, traz uma lista com as 100 das maiores e mais representativas empresas do agronegócio brasileiro. A seleção foi feita em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

O Grupo Schmidt Agrícola, com sede em Barreiras, Oeste da Bahia, marcou presença entre as empresas selecionadas. Confira abaixo:

Quatro irmãos que tocam o sonho do pai e têm como objetivo manter os mesmos valores e princípios, mas com modernos modelos de gestão e novas tecnologias. Esse é o retrato atual da família Schmidt, que administra desde a década de 1980 um grupo agrícola que leva seu sobrenome na antiga Vila Rio Grande, hoje conhecida como Placas, na cidade baiana de Barreiras.

Há mais de três décadas, foi para o Oeste da Bahia que o patriarca Paulo Ambrósio Schmidt e sua esposa, Helena, se mudaram, vindos do Rio Grande do Sul. Atraído pela terra barata, o casal comprou 6 mil hectares de terra e foi um dos pioneiros a cultivar na região. Em 2009, com a morte do pai, os filhos assumiram a gestão da fazenda. Paulo Almeida é o diretor de produção; Moisés, de relações institucionais; Tobias, do jurídico, e David, do administrativo e financeiro.

Com experiência de 40 anos na agricultura, a Schmidt produz fibras, grãos e frutas. Hoje, a empresa administra propriedades rurais próprias, arrendadas e de reserva legal, num total de 25.400 hectares. A companhia projeta para 2021 um acréscimo de mais 7 mil hectares em área plantada. Na safra 2017/18, a companhia, que fatura em torno de R$ 200 milhões por safra, produziu 71 sacas de soja por hectare. Na seguinte, algumas áreas chegaram a 81 sacas por hectare. Isso é quase quatro vezes o que a fazenda produzia no começo.

Lá, produtividade anda lado a lado com tecnologia. O parque de máquinas da produção de grãos e fibras atua com georreferenciamento via piloto automático. A fruticultura usa drones para combater pragas e doenças e cabeamento aéreo para transporte da produção. A Schmidt, aliás, de olho na inovação, acaba de criar um departamento para o desenvolvimento de aplicativos para gerar dados sobre a lavoura. Tudo para continuar fazendo o sonho do patriarca dar bons frutos.

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