A primeira Missão Vendedores de 2023 já deu início aos trabalhos na China, com o evento Cotton Brazil Outlook, que reúne representantes da indústria têxtil chinesa, sobretudo as fiações, além de membros dos corpos diplomáticos dos dois países, com destaque para o embaixador Augusto Pestana, Cônsul Geral do Brasil, em Xangai. No evento, são apresentados os dados da cotonicultura brasileira e os programas desenvolvidos pelos produtores nacionais. Os cotonicultores que integram a missão estão baseados nos estados de Mato Grosso e Bahia. Dentre os baianos, representantes da Abapa, estão o presidente da entidade, Luiz Carlos Bergamaschi, e o diretor Miguel Prado. Outro produtor do estado da Bahia é o vice-presidente da Abrapa e ex-presidente da Abapa, Celestino Zanella.

“Conquistar e manter mercados são tarefas muito importantes, e, quando os mercados estão na Ásia, isso pode representar uma logística intensa. A China é o destino de 456 mil toneladas do algodão brasileiro. Nós representamos 27% do mercado chinês para a pluma. Sem falar que o país é também o maior parceiro comercial do Brasil. Estaremos sempre aqui para entender as suas demandas, o que nos possibilita balizar as estratégias para melhor atender à indústria chinesa”, afirma Bergamaschi.

Este ano, o tema da rastreabilidade ganhou ainda mais peso na Missão Vendedores, com a apresentação do Programa da Qualidade do Algodão Brasileiro, a certificação oficial, que vem sendo implementada pelo Governo, através do Mapa, tendo a Abrapa como Serviço de Controle Autorizado (SCA). A certificação representará uma espécie de “passe livre” para o algodão nacional, no que tange à classificação da fibra, e isso deverá acelerar os processos comerciais, na medida em que a confiabilidade da análise de algodão, chancelada pelo Ministério da Agricultura, poderá dispensar as rechecagens no país de destino.