Estudantes do Fundamental I e II do Oeste da Bahia visitam Centro de Análise de Fibras da Abapa

Publicado em: 30 de setembro de 2022

As diferenças de cor, de brilho e de grau de pureza, a sensação do toque e outras características do algodão fizeram a festa dos sentidos para mais de 200 estudantes do Ensino Fundamental I e II, que visitaram as instalações do Centro de Análise de Fibras da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na cidade de Luís Eduardo Magalhães, ao longo do mês de setembro. Esta ação faz parte do Programa Conhecendo o Agro, da Abapa, que visa a aproximar a sala de aula da realidade do campo, através de conteúdos especiais e visitas técnicas a fazendas e estruturas dos diversos elos da cadeia produtiva da fibra.

No laboratório de classificação da entidade baiana dos produtores, as crianças e adolescentes aprenderam sobre a importância da classificação da matéria-prima para a definição do uso que terá, assim como para garantir que as negociações com o algodão atendam às expectativas tanto de quem vende quanto de quem compra o produto, dentro ou fora do Brasil. Além de conhecerem um pouco dos conceitos de classificação visual, os jovens visitantes viram as tecnologias que possibilitam analisar as características do algodão, que não podem ser vistas ou mensuradas a olho nu, como o índice micronaire, que é associado à finura e à maturidade da fibra, dentre outras.

“É sempre uma alegria receber estudantes no laboratório, e estes, em especial, pois dá para ver o encantamento e a curiosidade nos olhos deles”, conta o gerente do Centro de Análise, Sérgio Brentano. Neste momento, o centro já classificou quase 80% da fibra beneficiada baiana, e a fase pico das análises, quando o laboratório opera em três turnos, vai chegando ao fim. Quase três milhões de amostras terão passado pelas doze máquinas de High Volume Instrument (HVI), quando a safra for completamente classificada, o que está previsto para acontecer em fevereiro.

“O Conhecendo o Agro é um programa que pertence à vertente de Educação da Abapa. Ele tem ajudado a tornar a produção de algodão ‘visível’ para professores e alunos. Muitos deles, mesmo morando aqui na região e oriundos de famílias que trabalham direta ou indiretamente com a fibra, não tinham qualquer familiaridade com este universo tecnológico e moderno da cotonicultura, nem entendiam a sua importância para o desenvolvimento regional”, afirma o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

A professora de Ciências da Escola Municipal Onero Costa da Rosa, Izana Bento da Silva, levou sua turma de estudantes, formada por adolescentes de 13 a 15 anos, para conhecer o centro. “Nesta idade, eles já pensam no futuro, na profissão que vão escolher. A visita ao laboratório, além de agregar conhecimento, mostrou a eles que existem oportunidades interessantes de trabalho neste setor”, explica. “Um deles me falou que já havia visto a sementinha do algodão, porque o pai trabalha no transporte da safra. Mesmo para estes, já familiarizados, foram muitas as novidades”, concluiu.

Do município de Luís Eduardo Magalhães, integraram as comitivas, 169 alunos de oito instituições de ensino: Escola Municipal Irani Leite, Escola Municipal Ângelo Bosa, Escola Municipal José Cardoso de Lima, Escola Municipal Marlei Terezinha, Escola Municipal Jardim Paraíso, Escola Municipal Ottomar Schwengber, Escola Municipal Onero Costa, Escola Municipal Cezer Pelossari. Outros quarenta alunos partiram do município de Cristópolis para a visita, todos eles do Colégio Municipal Olegário Ferreira de Oliveira.

 

30 de setembro de 2022

Imprensa Abapa

Catarina Guedes – Assessora de Imprensa

(71) 98881-8064

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