Presenciais ou por videoconferência, as reuniões dos núcleos do programa Fitossanitário, com os integrantes das equipes da Abapa, Aiba e Fundação Bahia, levantam os dados da safra em curso e colocam produtores, gerentes e técnicos “na mesma página”. No dia 08 de abril, foi a vez do núcleo Alto Horizonte debater o panorama da microrregião e atualizar os dados das áreas de rotação de culturas, que registraram menos problemas críticos, sem danos causados por pragas. Dentre os presentes ao encontro virtual, estavam o líder do grupo, Luciano Biancini, o diretor-executivo da Fundação Bahia, Nilson Vicente, os coordenadores dos programas Fitossanitários – Abapa e Aiba, bem como seus assistentes técnicos, além dos pesquisadores, Fabiano Perina- Embrapa/ Fundação Bahia, e Carlos Alessandro de Freitas, da Fundação Bahia.
Um ponto de alerta da reunião neste núcleo foi a ocorrência da lagarta helicoverpa em lavouras de algodão. Praga quarentenária, a helicoverpa surgiu no Oeste da Bahia em 2013, e, após uma verdadeira guerra, vem se mantendo em níveis controlados. O bicudo-do-algodoeiro, velho inimigo, apresentou baixas flutuações nesta safra.
Veranico
A falta de chuvas, contudo, é o que realmente preocupa os produtores, não apenas de Alto Horizonte, como também dos núcleos Rio de Pedras/ Placas & Bela Vista e Wanderley, que participaram de uma reunião presencial, no dia 12 de março, no Centro de Treinamentos da Abapa (CT), e fizeram um tour no campo experimental da Fundação Bahia. Em todos estes núcleos representados nos encontros, já são em torno de 40 dias sem chover.
Integraram esta rodada de reunião e visita os líderes de núcleos, Rodrigo Missio e Marcio Rezende, os representantes da Fundação Bahia, Nilson Vicente, diretor-executivo, além dos pesquisadores Victor Porto, Carlos Alessandro, Francisco Ivanildo e Murilo Barros. Na reunião também estavam os coordenadores e equipe do programa Fitossanitário – Abapa e Aiba, bem como produtores, gerentes e agrônomos das propriedades que integram estes núcleos.
Ferrugem em baixa
Nesta oportunidade, também foram repassadas informações sobre andamento da safra 2021/2011, de algodão e soja, problemas enfrentados em cada região e os níveis de pragas e doenças. A boa notícia, além da safra em si, que se desenvolve bem, foi baixa incidência da ferrugem da soja, que não trouxe perdas de produtividade.
Lagartas em dose dupla
Nos núcleos Rio de Pedras/ Placas & Bela Vista e Wanderley, assim como no Alto Horizonte, a helicoverpa da as caras, junto com a spodoptera, em lavouras de algodão. Doenças como a ramulária e mancha-alvo, por sua vez, aparecem menos intensamente, assim como o bicudo-do-algodoeiro, cujos índices estão consideravelmente baixos.
Na visita ao plot experimental da Fundação Bahia, os pesquisadores apresentaram os ensaios de desempenho de cultivares e novas variedades, bem como tratamentos com herbicidas para controle de tigueras nas áreas de rotação soja/algodão.
